Florencia Bertotti é uma das protagonistas de La dueña, a produção de Endemol que Mirtha Legrand lidera no ano de sua volta à ficção. A jovem atriz tem um dos papéis estelares na história, mas também uma dura competição ao ar, contra ela mesma.
Após protagonizar papéis para um público infanto-juvenil, com Floricienta (2004 – 2005) e logo com Niní (2009 – 2010), neste 2012 Florencia Bertotti foi convocada para um papel diferente e que aponta para outro público em La dueña, no entanto, se torna muito trabalhoso deixar atrás seu passado.
É indescutível o sucesso que obteve com seus papéis anteriores, os que inclusive chegaram a ser um êxito também no teatro, mas é lógico que por sua carreira de atriz, a atriz não queria ficar encaixada a esta altura e por isso seu atual papel é visto como um passo importante e quase que necessário para sua profissão, passo que seus personagens anteriores não estão deixando dar.
Como dizíamos, quando um ator interpreta um papel que cala fundo no público, logo é muito difícil conseguir com que esse público diferencie entre ator e personagem, o que em muitas oportunidades termina fluindo negativamente no campo de trabalho do artista. Por esta razão é bom que o ator saiba quando dar fim a um personagem e dar passo a novos papéis, para que logo o público vá se esquecendo do anterior quase sem se dar conta, o que se dificulta seriamente, quando esse personagem anterior continua ao ar, e pela mesma tela.Telefe tem este ano Bertotti em dobro em sua programação, em La dueña as quarta-feiras pela noite e à tarde de segunda à sexta-feira com a reprise de Floricienta, que como se fosse pouco, lideram a audiência em seu horário.
E a coisa não termina, porque na TV a cabo está sendo reprisado Niní, o ciclo que Florencia realizou até 2010, o que não contribui em nada à mudança de papel e de perfil buscado pela atriz.
Fonte: Television-Quase Anjos 23
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