Fémina, a marca da empresa de Sofía Ponte (Mirtha Legrand) em "La Dueña", está em problemas: um empreendedor de Pergaminho tinha inscrito no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (Inpi) a marca, com o objetivo de abrir um negócio de roupa e cosméticos em sua cidade. Agora, o homem vai fazer jugamento à produtora Endemol.
Segundo informa PuntoBiz, a produção da ficção omitiuverificar no Inpi na hora de pensar no nome da empresa que hoje é conduzida por Legrand, e nessa omissão, utilizou a marca registrada e concedida pelo instituto ao empreendedor pergaminhense, e agora o estúdio de advogados rosarino que patrociona o homem processo contra a produtora.
Em rigor, há algumas semanas começou a troca de cartas-documento e o pedido dos advogados gira em torno de dois temas: por um lado, que a produtora descontinue total ou parcial o uso do nome e uma compensação econômica que repare os danos e prejuízos produzidos.
"A meu cliente, começam a fazer-lhe piadas com 'La Dueña' por facebook e aí se sabe que a série é baseada em um empresa que se chama Fémina, onde permanentemente utilizam sua marca, fazem de dez à quinze menções por programas, mais as promoções, entrevistas, etc", contou Fernando Sánchez, o advogado rosarino que patrocina o empresário.
O advogado detalhou o mecanismo que utilizam as produtoras na hora de pensar nos programas para explicar o prejuízo que seu cliente sente, que se produz: "Tem um formato que alguns chamam de anúncio e que consiste em armar ficções para vender determinados produtos.
Um caso típico e histórico é Popeye, que se fez para incentivar o consumo de espinafre. Neste caso, isso se cumpre ao pé da letra, porque entre os principais anunciantes estão Amodil e Cicatricure, ou seja, 'La Dueña' é um negócio formidável para todos menos para meu cliente: Endemol arma a ficção alavancada sobre a marca Fémina (que para eles é de ninguém, mas tem um dono) para dar publicidade à marcas valiosas", disse.
De fato, Sanchez lembrou que um segundo de publicidade no programa custa $16.000 (em pesos argentinos), "ou seja, faturam uns $5 milhões por programa", calculou e preferiu manter em reserva o monte que lhe reclamam à produtora. De qualquer forma, esclareceu que os advogados de Endemol nunca substiruiram as cartas-documento, mas ninguém reclamou para retrucar o que estavam fazendo, "publicidade grátis" ao nomear a marca em um programa com tanta audiência.
"Não é qualquer uso o que estão dando, é claramente com fins comerciais. Além disso, entendemos que há um desprestigio porque na ficção da novela se cometem ao menos dez delitos por capítulo, e isso não é bom para nenhuma marca. A tudo isso se acrescenta o fato de haver atuado não tendo tido em conta a marca que já estava registrada, quando na realidade Endemol conhece muito bem o procedimento porque tem mais de 100 marcas próprias", acrescentou Sánchez.
Contudo, já tem recebido uma promessa (não formal) de que começarão descontinuando o uso de Fémina, embora as negociações continuem abertas para destravar a parte do conflito que involve um monte de dinheiro para pagar aos danificados. "Já há jurisprudência estabelecida para estes casos e o que eles ofereceram é ridículo".
Fonte: La TV ARG - Teen Angels Amores-Quase Anjos 23
Nenhum comentário:
Postar um comentário